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sábado, 27 de abril de 2019

Quando um amigo se vai

A vida é assim, nos pega de surpresa com acontecimentos felizes e às vezes tristes. Hoje perdemos um grande amigo. Diziu. Um dos caras mais sensacionais e fortes que eu já conheci em minha vida. Desde quando cheguei na república. Na época foi 2004 em ouro preto. Me tratava com muito carinho, curtia a companhia e sempre fazia questão de nos trazer alegria. 

Hoje, refletindo sobre o ocorrido, me vem várias coisas na cabeça. Fui pro boteco beber e, coincidentemente, encontrei com um senhor chamado Ronaldo (73 anos). Jornalista aposentado. Gente fina demais. 


Me senti no direito de abordar sobra a vida. Começamos na política e finalizamos na Vida.

Acabei abordando a história de ter perdido um amigo ontem por ter se entregado a depressão. Ele acabou me dizendo que está muito próximo disso... 16 anos separado, morando sozinho.. não está sendo fácil. Me senti primeiramente mal por ouvir isso porém, ao invés de ficar calado, resolvi dar conselhos sobre o que aprendi com o falecimento do meu amigo. Diziu.

A primeira coisa que disse é a importância de se fazer a diferença na verdade da das pessoas. É a única coisa que será lembrada quando você for dessa etapa da vida rumo ao desconhecido. Toda vaidade, orgulho, brigas idiotas... Nada disso vai permanecer. A única coisa de que vão lembrar é a forma de como você trata as pessoas de seu convívio. Não tem jeito. É assim.

Outra coisa que me veio a cabeça é o viver o momento presente. Curta o Agora, não deixe pra amanhã pois o amanhã pode não chegar. Agradeça. 

Tem um texto bastante interessante. Permita-me compartilhar:

"Dizem que na vida quem perde o telhado ganha as estrelas. É assim mesmo. Às vezes, você perde o que não queria, mas conquista o que nunca imaginou. Nem tudo depende de um tempo, mas sim de uma atitude. O tempo é como um rio, você jamais tocará na mesma água duas vezes. Aproveite cada minuto de sua  vida, não procure pessoas perfeitas, mas sim aquelas que saibam o seu verdadeiro valor. Tenham 4 amores: Deus, a vida, a família e os amigos. Deus porque é o dono da vida, a vida porque é curta, a família porque é única e os amigos porque são raros!"

Portanto. Não perca tempo e se envolva de corpo e alma naquilo que lhe faz bem.


Outro ponto que abordei foi o cuidado com seu sistema nervoso e a saude. Sim. Vá caminhar se não consegue correr. Vá pedalar. O homem precisa se exercitar pra viver. Dói? As articulações sentem? Dá preguiça? Foda-se. Trate de se mexer e superar.

A mente pode te trazer a excelência biológica, mas também te levar a morte. Se permita viver e cuidar de sua saúde... da sua mente e seu corpo... do seu psicológico. Perdi um primo, vários amigos e o irmão Diziu por descuido do psicólogico, que o jogou ladeira abaixo num barranco depressivo, regrado a muito álcool e tristeza. Não aprendeu a ficar bem só. 

 Portanto cuide de você. 

Outro ponto abordado foi o aprendizado de saber viver sozinho. Curtir o ócio. O tédio. Encarar e viver bem com isso e fundamental pra sobrevivência. Essa relação boa entre você e o nada é fundamental. Não é fácil mesmo... Aprendi muito sobre isso pelo fato de ter sido filho único e, ao invés de mimado, passava muito tempo comigo mesmo. Ainda estou desenvolvendo essa capacidade de conseguir sobreviver e viver bem comigo mesmo. Sempre em desenvolvimento. Sempre buscando superar.

O último ponto que toquei com o jornalista foi que o Homem precisa ter um Desafio. Grande. Mas comece dos pequenos. Todos nós precisamos de um grande problema. Faz parte do desenvolvimento do "Antifragil" lado do ser humano. Isso que vai motivar e vai fazer a cabeça girar e o corpo acompanhar. Cabeça parada dá merda. Vai derrubar o corpo todo.

Grande Diziu. Vai fazer uma falta danada na vida Pifpafiana. Um exemplo maior de republicano. Muita saudades. 

Por hoje basta. Luto por um grande amigo. Irmão. O maior exemplo de "Antifragil" que já conheci.

Vá em paz meu amigo.

domingo, 21 de abril de 2019

Pedal Nova Almeida - ES

Domingo dia 07/03 foi dia de Pedal dos Malucos (apesar do time desfalcado). O rolê começou saindo de Vila Velha, sentido Norte. O objetivo final era bate volta até Nova Almeida. 

O café da manhã já estava fenomenal. Imagine como seria a pedalada...


Itapoã - bela Itapoã, bela Vila Velha

Ao sair e pegar o GV BUS, uma linda surpresa aos olhos simples de quem aprecia o sabor...

Nascer do sol  - visao da 3 ponte
No caminho, passamos por Camburi, Bairro de Fatima, logo após chegando em Bicanga após cortar o bairro Novo Horizonte, posteriormente chegando em Manguinhos.

 Paramos em Manguinhos para beber uma água e ver o mar. 





Seguimos sentido Jacaraípe, para então chegar em Nova Almeida. Aproveitamos a oportunidade para conhecer a igreja Reis Magos.






Várias trilhas no caminho... pegamos a rota por todo litoral. Tivemos contato com corais estarrecedores  de praias que, aos olhos do povo que mora aqui, são "normais". 

Mas na verdade escondem belezas específicas, que não passam pelos olhos atentos do "Observador". 
Nova Almeida
  
Eu, minha "Luva touch screen" e o Papudo

Mirante

Canhão antigo e bem posicionado


Acidente de percurso..rs






A Igreja dos Reis Magos é um templo católico do distrito de Nova Almeida, na cidade brasileira de Serra, no estado do Espírito Santo. É considerada um importante exemplo da arquitetura jesuítica, realizada no estilo chão, uma variante do Maneirismo português.

Igreja Reis Magos
A igreja está ligada à antiga residência dos jesuítas, uma edificação também de linhas despojadas com um claustro rodeado de grossas colunas. Na década de 1940 o conjunto se encontrava bastante arruinado e passou por um restauro, que reconstruiu trechos que haviam desabado da varanda do claustro. Este edifício por algum tempo funcionou como Casa de Câmara e Cadeia, sobrevivendo um relevo sobre a porta de entrada com as armas do Império Brasileiro.

Igreja Reis Magos


 De mente vazia, tomamos um caldo de cana no "Califórnia" e partimos.  

sábado, 6 de abril de 2019

Preparação de alimentos - Sobrevivencialismo

Bom dia..
Já curtiu um som hoje?

Então segue a batida de hoje, clica ai, vai... e pode começar sua leitura: 


A ideia de hoje é sobre preparação de alimentos.
Você vai perguntar: que porra é essa de preparação de alimentos?? É curso de culinária??
Não..não..nada disso rss

Estamos falando de Sobrevivência. A regra dos 3's é clara, no que diz respeito ao que mata o ser humano: 

3 minutos sem oxigênio
3 horas sem abrigo (risco: hipotermia)
3 dias sem água
3 semanas sem comida

Portanto, hoje vamos tratar de água e comida.

Bem, vamos lá. O objetivo da preparação de alimentos é basicamente ter um estoque de emergência em seu abrigo (casa) para cenários de crise, colapso, guerra civil, guerra mundial, apocalipse zumbi e o escambal. Mas aí você já vai falar: você está realmente louco, isso não acontece não!! 
Pois bem... Não seja tão otimista... Meus sábios gurus, amigos que passaram e que me orientaram durante a vida diziam o seguinte:  Se prepare para sobreviver SEMPRE QUE POSSÍVEL
Ninguém dá muita importância para isso e, quando passa um apertinho, não sabe o que fazer, fica descontrolado e sai desesperado chorando. Mas vou te dizer: chorar não vai te levar a sobrevivência e ao encontro da saída da situação difícil.

A exemplo foi a greve de caminhoneiros ano passado que, apesar de ter sido curta (uma semaninha, mas tão curta que estragou uma viagem minha rss), ficamos dependentes totalmente dos alimentos e suprimentos fornecidos pelos caminhoneiros em supermercados, farmácias etc.. Essa crise leve quase provocou insuficiência de remédios, alimentos. 

Outro exemplo foi a Greve da Polícia, onde as ruas eram palco de insegurança, violência, saques em massa.

Você já pensou se por algum motivo você não conseguisse comprar nada na rua, seja por insuficiência, violência ou qualquer outro tipo de ameaça? Você estava Vulnerável. 
Portanto, a preparação de alimentos entra em ação, tornando um item primordial de sobrevivência. 

Outro motivo é criar estoque de produtos no momento que estão mais baratos, disponíveis e em fartura, para usá-los quando encarecerem ou nos períodos de "vacas magras". 
Quando acordo, me faço várias perguntas:

"Estou preparado HOJE para sobreviver em situações extremas, para tempos difíceis?"

"Meu conforto tem me fragilizado, enfraquecido?" 

"O que preciso aprender e desenvolver para sobreviver plenamente? Quais competências estão precisando evoluir?"

Tenho me preparado há anos para estar em constante desenvolvimento nesse sentido. Alma sobrevivencialista.

Chega de falazada. Vamos mostrar as preparações. A melhor forma de fazer preparações de grãos é usar garrafas PET (volume de acordo com as porções que você quer estocar). Para grãos em geral (trigo, arroz, aveias, farinhas, feijão, canjiquinha, fuba, etc) eu uso sempre folhas de louro e alho (com casca) como bactericidas naturais. 
Para doces (açúcar, por exemplo) o bom é usar cravo. Para macarrao, milho, há uma forma de preparar com óleo e sal. 

Carnes podem ser desidratadas no forno convencional, sem muito sal. 
Ervas, verduras e legumes podem ser plantadas no quintal de sua casa em mini hortas familiares. 
A durabilidade desses alimentos, embalados a vácuo dura de 3 a 5 anos. O arroz pode durar até 10 se bem conservado. 

Mais informações sobre preparações de alimentos você pode encontrar hoje facilmente no YouTube tube, no canal do Batata por exemplo, e outros sites de sobrevivevencialistas, que respiraram isso diariamente. Além de encontrar em sites específicos dos que gostam de praticar o "Bushcraft". 

Preparação de alimentos (Canal do Batata):

Preparacao de arroz em PET's 600 ml
Essa preparação de arroz tem aproximadamente 1,7 kg de arroz, o que corresponde a aproximadamente 24 porções individuais. Em cenários de crise, 24 dias ou até mais (pela regra dos 3's).
Outra coisa legal de estocar é trigo, pois você pode usar para fazer pães caseiros e massas! Macarrão também é interessante e demais grãos em geral.

Outra preparação segue abaixo:

Preparação de fubá, canjiquinha e feijão preto
Note que podemos fazer em PET's e outras garrafas  maiores - para famílias maiores, estoques maiores.

Bom, basta por hoje.
Até breve.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Mais uma Manutenção caprichada

Depois das aventuras, é hora de dar uma geral. A Anastacya está precisando de uns reparos:
Bateria precisa ser trocada, ela já está com 37000 km e nunca mexi na bateria
Resolvi colocar aros de alumínio e raios de inox, pois a maresia atacou muito de uns tempos pra cá
Fora o óleo, filtro de ar, combustível, velas e talvez numa próxima oportunidade os rolamentos das rodas.
Enfim, tudo isso para que ela esteja 100% clamado por quilômetros e eu, pobre mortal, tentando acompanhá-la em sua sede por estradas e aventuras. Afinal, somos a soma e juntos somos um.
Um grande abraço ao mecanico bochecha da oficina "pilotar motos", que tem sempre prestado um excelente serviço num preço bom. E assim seguimos.
















Ahoooo!




quarta-feira, 3 de abril de 2019

2ª Etapa - Desafio Valentes Fazedores de Chuva - Espírito Santo

Começamos a segunda etapa do Desafio no dia 23/03. O objetivo traçado era percorrer parte da Região dos imigrantes e região das Montanhas Capixabas. Levei roupas de chuva pois o tempo indicava que ia chover, ainda mais com os avisos na TV de um ciclone em alto mar que iria trazer grandes chuvas e destruir o litoral (doce engano, esse ciclone não trouxe nada demais... saímos como de costume as 5h da manhã do dia 23/03, da prefeitura de Cariacica.

Rota dia 23/03/2019

Cariacica é um município brasileiro do estado do Espírito Santo, situado na Região Metropolitana de Vitória. O município possui área de 280 km2 e limita-se ao norte com Santa Leopoldina, a oeste com Domingos Martins, ao sul com Viana e a leste com Vila Velha, Serra e Vitória. A localização privilegiada transforma Cariacica em grande elo entre o litoral e a região serrana do Espírito Santo, sendo cortada pelas rodovias BR 262 e BR 101.

Prefeitura de Cariacica
Cariacica é considerada a "porta de entrada" de Vitória. O município é cortado pelas rodovias BR 101 e BR 262, as duas principais rodovias federais que atravessam o Estado do Espírito Santo. O município também é cortado pela rodovia estadual ES-080, que liga a região serrana do Espírito Santo à grande Vitória. Neste município também se encontra a Estação Ferroviária Pedro Nolasco, ponto de partida do trem de passageiros que liga a cidade a capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Seguimos rumo a Santa Leopoldina, cidade de imigração italiana. O clima tava um pouco frio chuvoso, gostoso de pilotar. No caminho vi um Gavião à espreita, lado esquerdo da estrada. Bonito de ver esses animais aqui. Mostra que ainda temos beleza e contato com Deus e que, apesar de toda destruição da mata Atlântica no nosso País.  

Prefeitura de Santa Maria

Santa Leopoldina

Por seu grande valor histórico, o município faz parte das rotas turísticas, como a Rota do Imigrante e a Rota Imperial. A cidade é conhecida por ter o melhor carnaval de rua da Região Serrana, cuja cultura preserva o velho carnaval de rua, com fantasias e marchinhas de época.
Em 1857 chegaram os primeiros imigrantes: suíços, alemães, tiroleses, dentre outros. Três anos depois, Santa Leopoldina recebe a honrosa visita de D. Pedro II, o imperador do Brasil, que escolheu a colônia para início da viagem ao interior da Província do Espírito Santo. Foi a colônia mais populosa do Brasil, emancipada em 17 de abril de 1887.

Localizado na região serrana do Espírito Santo, no tempos da colonização, iniciada pelo suíços em meados do século XIX e depois pelos tiroleses, pomeranos e principalmente italianos e alemães. No século XIX a cidade chegou a ser denominada a maior província do estado, ultrapassando até mesmo a capital Vitória, devido as fazendas e a alta produção cafeeira, que eram escoadas pelo Rio Santa Maria até o Porto de Vitória. Esse avanço trouxe ao município modernizações, como: os primeiros carros e pequenos caminhões e também ter a primeira estação de telefonia da província. Em 1919, foi construída a primeira rodovia do estado, denominada Rodovia Bernadino Monteiro, que liga os municípios de Santa Leopoldina à Santa Teresa.

A chuva caia bem leve. Seguimos rumo a Santa Maria de Jetibá, por um trecho que beira o Rio Santa Maria e passa ao lado da represa. A chuva continuava caindo leve enquanto subimos a serra, rumo a cidade de imigração Alemã. 

Após tirar as fotos na prefeitura da cidade, partimos rumo a padaria. Estava morrendo de fome, sai sem tomar café. E juro, quando isso ocorre, meu mal humor fica insuportável.
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá



Atacando a Padoca
Saciei minha fome com um misto quente bem caprichado e um café com leite. Me sentindo bem melhor após isso. Percebi na padaria que as pessoas olhavam para nós com espanto, receio e dúvidas. O grupo estava unido, feliz e conversando alto. Um rapaz de aproximadamente 40 anos com deficiência na perna e parte direita do corpo (tipo uma paralisia) estava sentado ao lado, não parava de olhar um minuto. Fui dar conta da sua paralisia quando ele pegou com dificuldade o celular para bater uma foto e quando levantou pra ir embora.  Ele tirou o celular da blusa e posicionou para tirar uma foto, acredito que do grupo falando alto. Pude sentir que, na cabeça dele passou algo como " É tão bom ser jovem, feliz e fazer o que se gosta". Ou algo como "como eu queria poder subir numa moto, vou guardar essa foto pois é um sonho, afinal tenho deficiência e me sinto limitado". 

Mas não será que a limitação é coisa que colocamos ou colocam na gente? Até onde vai o limite que você pode ir? Perguntas que vieram na minha cabeça naquela manhã ao ver esse rapaz.

Padoca
Cris e Alessandro road
Um pouco de história de Santa Maria..
Em 1872 e 1873 desembarcaram no porto de Vitória algumas centenas de famílias alemãs. Esses alemães eram provenientes em sua maioria da Pomerânia, então pertencente à Prússia e atualmente território da Polônia. Ao todo, chegaram ao estado do Espírito Santo 4 mil pomeranos. Os pomeranos eram um povo que vivia isolado entre a Alemanha e a Polônia, com hábitos culturais diferentes do restante da população.



Ruan e esposa
Embora não se considerassem alemães, pois não havia de fato uma unificação alemã a época, os imigrantes pomeranos, assim como os de outras localidades, eram tratados como tal e foram enviados para o alto das serras, onde já tinham se instalado outros imigrantes alemães, numa região isolada por florestas. Na região das serras, antigamente habitada pelo índios botocudos (que foram dizimados), os colonos alemães passaram a se multiplicar em larga escala. Famílias com doze a vinte filhos eram comuns e, ainda hoje, os descendentes de pomeranos formam a maioria da população na região.



Inaya e os Cachorros perdidos
Na colônia houve uma divisão étnica: de um lado do rio Jucu viviam os alemães provenientes do Hunsrück e do outro lado os colonos provenientes da Pomerânia. Todavia, os pomeranos estavam em maior número e, com o passar do tempo, os hunsrückers foram assimilados pelos pomeranos. Os colonos viviam em uma região isolada por florestas e esse isolamento criou enormes dificuldades para o desenvolvimento dessa colônia. Os pomeranos vieram para o Brasil fugindo da miséria na Europa e acabaram encontrando no país abandono e passaram por grandes dificuldades.

Porém, esse isolamento contribuiu fortemente para a cultura da região: mantendo pouco contato com o restante da população brasileira, os pomeranos conseguiram manter sua cultura e idioma preservados. Ainda hoje, os descendentes dos pomeranos levam um estilo de vida muito semelhante ao dos imigrantes que ali chegaram no fim do século XIX, vivendo basicamente da agricultura de subsistência e frequentando os cultos luteranos.

Continuando nossa aventura, levantamos das mesas e fomos lá fora da padaria jogar conversa fora.
Subimos na moto sentido Itarana. Para mim, foi um caminho totalmente novo essa região. Cercado de muita mata, fazendas, plantações de eucalipto. Muito interessante. O sol entre as nuvens já queria dar as caras e começou a fazer um pouco de calor. 


Chegamos na prefeitura de Itarana. A igreja de lá é muito maneira. Tirei uma foto rápida e comprei uma água, estava com sede. 




A 120 km da capital Vitória, ao noroeste do Espírito Santo, o município de Itarana é formado por vales e montanhas cercado por belezas naturais exuberantes. Tem sua cultura influenciada por costumes trazidos pelos imigrantes que colonizaram a região, em sua maioria italianos, alemães e pomeranos. Sua economia está ligada a agricultura e a pecuária.


O município é propício para a prática de esportes radicais e de aventura, como voo livre, trilhas, caminhadas e ciclismo. Entre seus atrativos estão diversas Igrejas e construções antigas, tanto na área urbana como no interior. Um dos cartões postais é a Capela de Santa Luzia, localizada no cume de uma grande pedra de onde é possível desfrutar de um belíssimo pôr-do-sol e de uma paisagem deslumbrante. 




Outra característica que encanta os visitantes são os produtos da agroindústria como pães, biscoitos, doces, cachaça e café, tendo destaque o queijo minas padrão da família Lamberti, eleito o melhor do Espirito Santo por dois anos consecutivos.




A localidade onde hoje é o município de Itarana foi parte do município de Afonso Cláudio e após um desmembramento, pertenceu a Itaguaçu, que foi novamente desmembrado em 1963.




A colonização da terra começa na segunda metade do século XIX, quando imigrantes italianos vindos de Santa Teresa fundaram a povoação de Figueira de Santa Joana, às margens do Rio Santa Joana, onde existia uma figueira silvestre. Follador, Coan, Meneghel, Rabi, Bergamaschi, Denardi, Fiorotti, Dalleprane, De Martin, Dal'Col, entre outros, foram nomes importantes nessa época. O povoado de Figueira de Santa Joana foi elevado à categoria de sede de distrito, em 15 de março de 1890.

Capa de chuva dos inferno
Seguimos sentido Itaguaçú. Chegando na prefeitura da cidade, o pessoal veio perguntar de que Motoclube éramos. Estava tendo uma feira. 

Prefeitura de Itaguaçú

Segundo informações de antigos moradores, em 1879 várias famílias de San Cassiano de Treviso (Itália) resolveram imigrar para o Brasil, viajando no veleiro La Valleja. Chegaram em 21 de junho do mesmo ano à cidade de Santa Teresa (ES), onde encontraram patrícios que haviam saído há mais tempo de sua terra natal e já possuíam propriedades no Brasil. 


Os san-cassianos trabalharam durante três anos para os seus patrícios, buscando informações para localizarem outras terras a colonizar. Casotti, um agrimensor que abriu uma picada até o rio Santa Joana, animou as famílias, dando boas informações sobre as terras por ele encontradas. 


Bike Raiz


No ano de 1882, doze famílias (Daleprani,Xavier, De Martin, Fiorotti, Meneghel, Schwanz, Fardin, Coan, Rabbi, Toniato, Denardi, Perin, Mazo e Bergamaschi), na esperança de dias melhores e condições de vida dignas, conforme fora prometido pelo governo brasileiro, desceram o rio Santa Maria e povoaram a região que atualmente pertence a Itarana. Saíram de Santa Teresa numa viagem de muito sofrimento e dificuldade, onde a morte, a desesperança, a dor e a tristeza tomavam conta de cada um.




Ficamos pouco tempo em Itaguaçú e seguimos sentido Laranja da Terra/ES. Me chamou atenção os 2 cemitérios da cidade (um na entrada e um na saída) e o número de igrejas protestantes. Antigamente, antes de 1870, ainda sob a jurisdição do Porto do Cachoeiro de Santa Leopoldina, ao fazerem a medição de terras e chegando perto de um córrego, depararam-se com um pé de laranja de uma variedade muito rústica. Convencionou-se que se tratava de um pé de laranja da terra. A partir daí o córrego recebeu este nome, mais tarde o distrito e, por último, também o município recebeu este nome.


A partir de 1856, com a criação da Colônia de Santa Leopoldina, e 1875, com a criação da Colônia de Santa Teresa, começou-se a abrir o caminho para que fazendeiros, principalmente mineiros, e outros aventureiros entrassem para desbravar as matas ainda quase virgens das regiões do Rio Guandu e do Rio Santa Joana. E é, então, na região do Médio Guandu, que hoje compreende o município de Laranja da Terra, que entre os anos de1870 a 1880 instalam-se algumas das fazendas.


Muitos ´pés de Abricó



E a partir de 1910 instalou-se o núcleo de colonização pomerana e alemã no atual distrito de Vila de Laranja da Terra, com a vinda dos irmãos Seibel, que vieram de Alto Santa Joana (hoje município de Itarana) e se fixaram no vale do Córrego de Laranja da Terra.


Em junho de 1915, a comunidade luterana inaugura a sua 1ª capela, de construção simples, sem torre e nem sino. Consta que, nesta época, era proibido, por lei, que igrejas protestantes construíssem templos com torres.

Flor do Abricó
Partimos rumo a Afonso Cláudio, onde passamos bem rápido para chegar cedo ao nosso destino do dia: Venda Nova do Imigrante.

Afonso Cláudio é o maior município de toda a Região Serrana do Estado, tendo muitos bairros e 9 distritos. Concentra no Centro da cidade, os maiores centros comerciais da região e é também sede da Microrregião de Afonso Cláudio, que abrange a maioria dos municípios da Região Serrana. Além de ter a maior concentração urbana, é o maior polo industrial e econômico da região serrana. É um município de clima tropical e a terceiro mais quente do estado, seguido de Cachoeiro de Itapemirim e Colatina, superando em dias de verão até mesmo a capital litorânea Vitória.
Prefeitura de Afonso Cláudio 

A população de Afonso Cláudio é de maioria descendente italiana, sendo que na região serrana, Santa Tereza, Afonso Cláudio, Venda Nova do Imigrante e Castelo, são as cidades com maior número de imigrantes italianos do estado. Os italianos chegaram na região (maioria) por volta de 1860, quando a cidade já estava fundada e já era a maior cidade da região. Logo depois, mais italianos foram para o município de Venda Nova do Imigrante onde fundaram a mesma.
Além dos italianos, Afonso Cláudio abriga vários pomeranos e alemães do estado que vieram de Domingos Martins e Santa Maria de Jetibá. Por seu passado ligado a cafeicultura, a presença de população negra e afrodescendente, descendente de escravos, é significativa.

Continuamos nossa aventura, ao fim do primeiro dia, onde rodamos em torno de  km.

Chegamos em Venda Nova do Imigrante por volta de 11:30. Fomos almoçar, guardar as coisas no local de estadia (um apartamento fornecido pelo Tio do Flávio) e tirar as fotos na prefeitura. Essa sequência rendeu mal humor de algumas meninas do grupo, pois não era a sequência combinada antes. 😅


Fomos sentido Família Busato, beber uma cachacinha e comprar quitutes. Comprei café e palha italiana para levar para meu amor, que infelizmente não pôde ir nessa viagem. Abandonadas com o fim da escravidão, grandes fazendas daquela região de venda Nova foram divididas em pequenas glebas e vendidas, a partir do final do século XIX e início do século XX, a algumas dezenas de famílias italianas. Assim como a maioria dos municípios da região serrana, Venda Nova foi colonizada por imigrantes italianos.


A união da comunidade sempre foi um forte marco em Venda Nova. Os imigrantes se juntaram para construir escolas, igrejas e até uma usina geradora de energia elétrica, capaz de movimentar máquinas de beneficiamento de café e iluminar casas e demais prédios.

Lugar mais aconchegante do local
O agroturismo foi um grande fator para o desenvolvimento da região. As dificuldades de comunicação e transporte fizeram com que os italianos fabricassem vários produtos em casa, como queijo, pães, vinhos, biscoitos, doces, massas, aguardentes e moinho para milho e café.










Em 1991, os produtores se associaram ao Centro de Desenvolvimento Regional do Agroturismo, criando e organizando roteiros de visitação para os turistas e abrindo uma lojinha no centro da cidade. Atualmente, cerca de 80 produtores participam do Agroturismo, cada um com uma peculiaridade.
Adega



O nome de Venda Nova surgiu porque antigamente havia uma pequena mercearia, que era chamada simplesmente de venda. Essa mercearia foi reformada e ficou conhecida como venda nova, dando nome ao local. Como a cidade foi colonizada por imigrantes, com a emancipação, em 1988, foi adotado o nome de Venda Nova do Imigrante para evitar confusão com outras localidades brasileiras de mesmo nome.



Casa Colonial - Família Busato



Alambique é mato
Depois seguimos para a Cervejaria Alteza. Estrada de terra tava igual limo, qualquer vacilo era chão. hahahahah 

Passamos parte da tarde lá na Alteza. O lugar é requintado, as pessoas estavam bem arrumadas e vi um Mercedes estacionado. 
Titi, para não ficar pra trás, pediu logo uma IPA garrafa, a primeira da lista. Só não vou o preço R$50,00!. Isso rendeu zoação até o fim da tarde... Ele até entrou em Quaresma 😂

Cervejaria Alteza 
Fotinha do Drone top...
Ficamos lá comendo bebendo e falando besteiras. Foi sensacional. Climinha frio, cerveja gelada e prosa boa.

Depois seguimos para o local do nosso repouso noturno. Deixamos as coisas e fomos jantar um "churrasquinho" e depois dormir.

Vista do apartamento onde dormimos - 06h da manhã do dia seguinte
Durante a madrugada daquela noite, acordei cedo ao som da Alvorada, as 04 h da madrugada 😅
Apesar disso só saímos às 08:00. Até a galera arrumar e se aprontar. Seguimos sentido Conceição de Castelo. A chuva era certa que viria nesse dia... Estava frio,  com neblina e chuva leve. 

Rota dia 24/03/2019
Rota dia 24/03/2019
No princípio do século XVIII, começaram a chegar os Portugueses que vinham em busca de riquezas, iniciando assim a conquista nas regiões costeiras na Província por eles denominada Espírito Santo. Em 1752, com a descoberta de ricas minas de ouro, o número de habitantes aumentava, tornando aquele o mais procurado da capitania. A população que se dirigia para essa região começou a construir casas e formar uma pequena povoação. Em 1754, foi construída a matriz sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição das minas de castelo.

Conceição de Castelo

O nome CONCEIÇÃO DO CASTELO surgiu de dois fatos curiosos. Um deles deve-se à impressão causada a um desbravador que, vindo da costa litorânea, deparou com uma alta muralha que parecia um castelo. Outro fato é que, em homenagem à Padroeira da Paróquia, surge a denominação "CONCEIÇÃO DO CASTELO".

ROTA IMPERIAL

História, cultura, turismo e desenvolvimento industrial se misturam na Rota Imperial São Pedro D’Alcântara, que insere o Espírito Santo no âmbito da Estrada Real, reproduzindo caminhos abertos no início do século XIX. A história dessas vias começa durante o período de exploração do território nacional em busca de ouro.

Para controlar o trânsito de mercadorias no Brasil, a Coroa Portuguesa proibiu a abertura de estradas na capitania do Espírito Santo em direção a Minas Gerais. Somente com o declínio da exploração aurífera e com a chegada da Família Real ao país a rota foi oficialmente aberta.

Concluída em 1816, definiu o intercâmbio entre as cidades de Ouro Preto (MG) e Vitória (ES), consolidando a ocupação do território nos locais por onde passava.

Pit stop para conserto do Pneu


De Conceição de Castelo descemos a serra pra Castelo. Muita neblina na pista, estávamos bem devagar. Apenas curtindo o friozinho e chuva. O pneu traseiro do Alessandro (Kalahary GS 800 adv) furou chegando em Castelo. A missão foi encontrar um borracheiro. Depois de muito rodar achamos o Sr. Jair, que nos salvou. O sol estava bem quente e gastamos quase 1 h nessa missão. Seguimos para a prefeitura de Castelo.


Salve Sr. Jair


A colonização de Castelo se originou especificamente na Serra do Castelo, que mais tarde daria nome à cidade, assim chamada devido a formação dos montes e vales que lembravam os castelos medievais europeus. Neste local foram encontrado os primeiros vestígios do mineral, sendo pioneiro nesta atividade extrativista o minerador Pedro Bueno Cacunda, que viria posteriormente a fundar o Arraial de Santana. 



Os conflitos entre os índios e mineradores não findariam por ai. Após 1770 a crise entre os nativos e os invasores se acirraram de tal maneira que os primeiros se refugiaram na gruta do Limoeiro e logo ofereceram resistência aos desbravadores, expulsando-os para as regiões vizinhas em direção à Vila de Itapemirim, acompanhando o curso do rio Caxixe, aproximadamente nas imediações da Fazenda do Centro, que viria a receber esse nome posteriormente.

Prefeitura de Castelo/ES
De Castelo, partimos para a estrada que segue para Cachoeiro de Itapemirim, rumo a Vargem Alta.
Tiramos algumas fotos no Mirante de Vargem Alta e paramos para almoçar na serra que leva até lá (ali antes de Prosperidade, com chuvinha leve caindo).

Mirante




Muito interessante: essa viagem foi um mix de chuva, sol, calor e frio: a cada 1h o clima mudava e a rota passava por baixadas e depois serras, um seguido do outro, coisas que só o Espírito Santo tem para oferecer em períodos tão curtos de tempo.
Além da sede, com altitude de 620 metros, o município de Vargem Alta é compreendido pelo distrito de Castelinho, Jaciguá, Prosperidade e São José de Fruteiras. O relevo apresentado varia de fortemente ondulado a montanhoso, possuindo quedas d’água que formam inúmeras cachoeiras e corredeiras,


No início da colonização portuguesa instalaram-se fazendas escravocratas na região, mas estas foram desativadas antes do início da imigração italiana no século XIX.







A colonização no município se deu com a doação de terras na época do Segundo Império (D. Pedro II). O clima da região fez com que uma parte dos imigrantes italianos da colônia de Rio Novo do Sul iniciasse uma migração interna para a região que compreende hoje os municípios de Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante e outros.

Prefeitura de Vargem Alta

Após tirar a foto na prefeitura de Vargem Alta, seguimos para Iconha. Descendo a Serra, a embreagem da moto do Flávio soltou da manete (em frente ao Zucco's restaurante). Após resolver, continuamos a descida.  

Iconha é um município brasileiro do ES que está localizado na BR-101, região de montanha, onde os imigrantes italianos encontraram terras e clima perfeitos para o plantio do café e da banana.
Prefeitura de Iconha

Na prefeitura de Iconha, paramos para regular a corrente da Mula Preta (GS 650 Flávio), que estava muito apetada e estalando.

Mula Preta
O sol estava de matar. 
Continuamos a viagem sentido Alfredo Chaves. 

A história do município de Alfredo Chaves teve início com a colonização dos portugueses, no século XIX, quando Dom Pedro II doou ao guarda de honra da corte, o português Augusto José Álvares e Silva, 500 alqueires de terra. Essa área foi dividida em cinco partes chamadas Sesmarias: do norte, do sul, do leste, do oeste e Quatinga. 

Na região, em 1877, chegam os imigrantes italianos, que desembarcam em Benevente. Do local, eles sobem o Rio Benevente em canoas até a sesmaria Quatinga, onde fundam o povoado Alto Benevente. Alguns desses europeus, com medo das enchentes e do ataque dos índios, continuam a subir o rio para se instalarem em uma área mais elevada, batizada de Vila de Todos os Santos.




O distrito de Alfredo Chaves é emancipado no dia 24 de janeiro de 1891, como território desligado do município de Benevente, atual Anchieta. O crescimento econômico da região é impulsionado pelos imigrantes italianos. O progresso chega e o desenvolvimento leva à formação do primeiro centro comercial, onde famílias compram e vendem mercadorias. Na economia, a partir da década de 60, com a crise do café, os agricultores começam a trabalhar com a banana, um produto que se adapta facilmente ao clima e ao solo de Alfredo Chaves. Com o sucesso da bananicultura e da pecuária leiteira na região, passa a ser organizada a tradicional Festa da Banana e do Leite do Município.




Já estávamos exaustos. Seguimos subindo a serra rumo a Matilde, para chegar em Marechal Floriano pela BR 262. Era início da tarde.

O município de Marechal Floriano foi predominantemente colonizado por alemães e italianos, os quais influenciaram diretamente a cultura do município. Traços dessa cultura podem ser percebidos na sua culinária, na dança, na música e na arquitetura presentes na cidade.
A cidade está localizada na região montanhosa do Espírito Santo, cercada pela Mata Atlântica, inclusive sendo uma das regiões do Espírito Santo que possui ainda uma das partes mais conservada desse Bioma, fato que contribui para o seu típico clima agradável durante a maior parte do ano. O relevo é montanhoso, acidentado, formado por terras denominadas "frias". A localização geográfica do município e suas características fazem dele um lugar especial para se apreciar a natureza e fazer passeios ecológicos.
Marechal Floriano/ES
Marechal Floriano recebeu colonização de pessoas oriundas da Alemanha e Itália. Essas pessoas vieram para o Brasil devido a uma enorme crise econômica que abatia a Europa e também o Brasil. A Europa passava por dificuldades em decorrência das Guerras Napoleônicas que causaram grande miséria, fome e desemprego. O Brasil, por sua vez, passava por uma fase difícil por causa da mudança da mão de obra escrava para a assalariada e livre. No início foram trinta e nove famílias provenientes da Prússia Romana que vieram para a região. No dia 21 de Dezembro de 1846 chegaram a Vitória e em seguida, no dia 27 de Janeiro de 1847, subiram as montanhas em direção à Colônia de Santa Isabel, a qual é o primeiro núcleo de colonização em terra capixaba. O local foi fundado por Luiz Pereira de Couto Ferraz, Presidente da Província do Espírito Santo. Graças ao otimismo e à força daqueles que aqui chegaram, povoando vilas e se multiplicando, sua cultura e suas tradições hoje são mantidas, crescendo e oferecendo maiores condições aos que visitam a região.

Por fim chegamos em Viana. Ultima da lista de viagem do domingo. 

Prefeitura de Viana

Viana inaugurou o ciclo da imigração européia para o Espírito Santo oficialmente em fevereiro de 1813. Vieram imigrantes alemães e italianos. Para reduzir a escassez de mão-de-obra agrícola e ajudar a povoar as margens da primeira estrada que ligaria Vitória à Minas, foram chamados também os açorianos.

Por fim, fomos tomar um café no Farol e contar histórias da viagem, tão incrível que nem sei se dá para colocar nesse pequeno espaço. Eu pelo menos estou fazendo o que dá e o que lembro. hahaha

Segue o vídeo da viagem gravado e produzido pelo Flávio: 



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AHOOO E INTÉ BREVE!