Partimos para mais o desafio as 05h do dia 16 de março de 2019, um domingo com clima ameno, hora nublado hora muito sol. O destino era fazer a rota do SUL do ES, 1ª etapa do projeto "Valente Fazedor de Chuva". Mais informações no Post desse blog do dia 16/03 (http://calungao.blogspot.com/2019/03/fazedores-de-chuva-geral-na-anastacya.html)
Resolvi incrementar o roteiro do blog com informações históricas dos municípios, retirados de textos da internet. E claro de experiências próprias que viagens proporcionaram ou leituras de livros.
Eu e Renata acordamos bem cedo para tomar o café, que faz parte de um ritual sagrado antigo. Saímos de casa rumo a prefeitura de Vila Velha. A galera já estava lá nos aguardando.
Resolvi incrementar o roteiro do blog com informações históricas dos municípios, retirados de textos da internet. E claro de experiências próprias que viagens proporcionaram ou leituras de livros.
Eu e Renata acordamos bem cedo para tomar o café, que faz parte de um ritual sagrado antigo. Saímos de casa rumo a prefeitura de Vila Velha. A galera já estava lá nos aguardando.
Vila
Velha é um município brasileiro localizado no litoral do estado do Espírito
Santo, na Região Sudeste do país. Pertence à Região
Metropolitana de Vitória e ocupa uma área de 209,965 km²,
sendo que 54,57 km² estão em perímetro urbano, e a população em 2018
foi estimada pelo IBGE em 486 208 habitantes, o que faz do
município o segundo mais populoso do Espírito Santo, atrás apenas da Serra.
O município foi fundado em 23 de maio de 1535 pelo português Vasco
Fernandes Coutinho, donatário da Capitania do Espírito Santo, e foi sede
desta até 1549, quando a capital foi transferida para Vitória.
Figura-se então como a cidade mais antiga do estado, possuindo várias
construções históricas, como a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, o Forte
de São Francisco Xavier de Piratininga, o Farol de Santa Luzia e
o Convento da Penha, sendo este último um dos principais pontos turísticos
do Espírito Santo, construído entre os séculos XVI e XVII e tombado como
patrimônio histórico cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional em 1943.
Eu, Nata e Anastacya |
Prefeitura de Vila Velha |
Arcanjos |
Partimos rumo a Guarapari pela rodovia sol num magnífico nascer de sol entre nuvens e frescor da manhã. Chegamos logo em Guarapari e tivemos dificuldade de achar a prefeitura pois não havia placa!
Prefeitura de Guarapari/ES |
O GPS indicava outro ponto que também era prefeitura. Seguimos pra lá e não encontramos nada, só uma Croca danada.. rapidinho saímos fora e seguimos pra próxima cidade : Anchieta.
A cidade de
Anchieta tem sua origem ligada à aldeia jesuítica de Iriritiba,
também chamada Reritiba, termo de origem tupi que significa
"muitas ostras", "ajuntamento de ostras", pela junção
dos termos reri (ostra) e tyba (ajuntamento). A aldeia foi
fundada pelo padre José de Anchieta em 1561, como local de catequese dos
índios.
A cidade de
Anchieta está localizada no sul do Espírito Santo a cerca
de 80 quilômetros da capital Vitória. Com uma área territorial de
aproximadamente 420 km², o município faz divisa com Guarapari, Alfredo Chaves,
Piúma e Iconha.
Localiza-se
a uma latitude 20º48'21" sul e a uma longitude 40º38'44" oeste,
estando a uma altitude de dois metros. Sua população estimada em 2010 é de
23.894 habitantes. Anchieta é dividida administrativamente em três distritos:
Alto Pongal, Anchieta, Jabaquara.
A economia
de Anchieta baseia-se no turismo e na pelotização do minério de ferro. A
pelotização do minério de ferro se dá através da Samarco Mineração, que traz o
minério na região de Mariana (MG) por meio de um mineroduto para ser pelotizado
nas suas duas usinas de pelotização em Ubú Hoje a empresa está com as
atividades suspensas (rompimento da barragem de Mariana-MG) e isso trouxe um
forte impacto econômico negativo para a região.
Prefeitura de Anchieta |
Era 07h e já era hora de parar pra tomar um café mais reforçado afinal, saímos de casa na correria danada sem comer direito.
Na Padoca |
Seguimos então para Piúma. Prefeitura muito feia , parecia uma lotérica.
Piúma /ES |
Partimos pela orla sentido Itapemirim. Aproveitamos para, após Itaoca, passe na lagoa Guanandy (perto da Reserva da Marinha). A Lagoa
Guanandy, ou Lagoa das Sete Pontas, também conhecida como lagoa do Gomes, por
encontrar-se na localidade de Gomes, faz parte da APA Guanandy - Área de
Proteção criada em 1994, considerada prioritária para conservação por servir de
base para estudos biológicos e compor a maior parte do Corredor Ecológico do
Guanandy.
A área apresenta importantes remanescentes de restinga, em
especial, da mata seca. Com área de 5.242 ha, a APA abriga também o Monte Aghá,
pois abrange parte dos municípios de Marataízes, Itapemirim e Piúma.
“Guannandy” é uma planta nativa abundante em determinado trecho próximo ao mar,
dela os índios extraiam um suco de cor vermelha.
Apesar de apresentar coloração da água naturalmente amarelo
escuro, a lagoa é hoje um reservatório natural e serve de abastecimento para os
distritos de Itaoca e Itaipava. Margeando a lagoa existe um canal que liga o
rio Novo ao rio Itapemirim, que é o Canal do Pinto ou Córrego Comporta, que
garante o abastecimento de água durante o verão.
Lagoa Guanandy |
Enfim
atravessamos a ponte pra Marataízes e seguimos pra Itapemirim ES.
O município
de Itapemirim, antes da criação do município de Cachoeiro de Itapemirim,
abrangia todo o sul do estado do Espírito Santo até a fronteira com Minas
Gerais. O município ocupa a região do baixo rio Itapemirim, que com seu
afluente, o rio Muqui do Norte, tem importância decisiva na vida sócio
econômica da região.
Toda vida
econômica baseava-se na cultura da cana-de-açúcar e na produção
de açúcar e aguardente.
O progresso
regional estava intimamente ligado a produção de cana-de-açúcar e aguardente.
Este trabalho agrícola exigia mão-de-obra escrava que nem sempre era pacíficas
ordens e os tratos recebidos.
Uma
estatística de 1851 mostra o poderio econômico de Itapemirim. Nesta
fase máxima, em seu território, produzia-se mais da metade de todo o açúcar de
aguardente do Espírito Santo. Havia 22 engenhos com 1.348 escravos produzindo
78.700 arrobas de açúcar, 12 estabelecimentos produzindo 622 pipas de
aguardente, além de 13 grandes fazendas, com 415 escravos rendendo 18.600
arrobas de café
No governo
de Muniz Freire (1892 a 1896) foi feito um contrato para estabelecer
um engenho central em Itapemirim, entretanto somente no Governo Jerônimo
Monteiro (1908 a 1912) houve a efetivação de medida, com a criação da
Usina Paineiras, destinada a modernizar e ampliar a produção de açúcar,
substituindo os velhos e antieconômicos engenhos. No início do século, com o
desmatamento do vale, o Rio Itapemirim começou a apresentar sérias dificuldades
para a navegação devido ao assoreamento de seu leito. Também, nesse período,
iniciou-se a construção da Estrada de Ferro Itapemirim, que ligava o Porto
da Barra do Itapemirim até a Usina Paineiras e, posteriormente (1920), de
Paineiras até Cachoeiro.
Com a
ligação ferroviária de Cachoeiro de Itapemirim ao Rio de Janeiro (1903) a
Vitória (1910) e o assoreamento da foz do rio, o porto da Barra de Itapemirim,
que era o principal e único fator de riqueza no município foi desativado.
Itapemirim também servia de entreposto da Colônia do Rio Novo e a ela era
ligado por um canal artificial, denominado Canal do Pinto, construído pelo
engenheiro Pinto. Este canal perdeu sua função a partir da construção da Estrada
de Ferro do Litoral, em 1928, que ligava Rio Novo do Sul a Paineiras, e da
Estrada de Ferro Itapemirim. Entretanto, com a abertura rodoviária ligando
Cachoeiro ao Rio de Janeiro e à Vitória, via Rio Novo, a Estrada de Ferro do
litoral perdeu sua razão de ser e foi extinta. Consequentemente, o Município de
Itapemirim ficou isolado do desenvolvimento até que muito recente, com as
aberturas de vias de comunicação (estradas), houve sua reintegração ao
progresso regional.
Itapemirim/ES |
Itapemirim/ES |
Partimos para a prefeitura de Marataízes, no bairro cidade nova.
Marataízes é
um município localizado no litoral sul do estado do Espírito
Santo, no Brasil. Faz divisa com Itapemirim, Presidente Kennedy e
é banhado pelo Oceano Atlântico. Em 1996, Marataízes se emancipou, se tornando
um município independente.
A geografia
de Marataízes se caracteriza por florestas tropicais costeiras
próximas ao mar. O município é banhado pelo Oceano Atlântico tendo
também porções de lagoas de água doce.
Na economia
local se destacam a agricultura da plantação de abacaxi, a pesca oceânica
e o turismo, que, no verão, recebe um grande número de turistas, muitos
deles vindos do sul do Espírito Santo, além de estados vizinhos,
principalmente Minas Gerais e Rio de Janeiro.
No final
de 2001, o mar invadiu a faixa de areia da praia central, se chocando
diretamente com a Avenida Atlântica, destruindo até partes do calçadão de
concreto. No entanto, no ano de 2008, o Governo Estadual iniciou uma
grande e ousada obra para a recuperação da praia central de Marataízes. A
recuperação da praia central de Marataízes compreende duas etapas, consistindo
em recompor o trecho afetado por erosões com estruturas de
enrocamento (5 no total) e o engordamento da faixa de areia e reurbanização
completa para devolver a balneabilidade. Porém, com a obra, acabou as ondas que
a gente adorava surfar quando criança!!!! Nada é de graça.
Praia do
Siri - Muito movimentada, com estrutura de restaurantes, quiosques e barracas.
Localiza-se junto à Lagoa do Siri.
Praia do
Centro - Praia de águas calmas e areia fofa, localizada exatamente no Centro de
Marataízes.
Além das
praias citadas, Marataízes ainda tem como opção os seguintes lugares, que
totalizam mais de 25 km de praias: Praia Bacia das Turcas, Praia da
Colônia, Praia da Areia Preta, Praia da Barra, Praia dos Cações, Praia da
Cidade Nova, Praia da Cruz, Praia da Lagoa D'antas, Praia da Lagoa Funda, Praia
das Arraias e Praia do Pontal.
Marataízes
destaca-se no sul do estado do Espírito Santo por ser uma cidade conhecida por
suas praias e belezas naturais, sendo conhecida como a Pérola Capixaba,
recebendo em especial no período de verão inúmeros turistas de diversas
localidades, o turismo é fator de extrema importância para o município assim
como a agricultura. Após o projeto de recuperação da praia central, a cidade
ganhou três piers sendo um deles, um dos pontos turísticos da cidade, pela sua
beleza e vista da orla de dia ou a noite, o pier da praia central tornou-se
cartão postal da cidade.
Outro ponto
turístico da cidade é a Lagoa do Siri, rodeada de quiosques e palco de diversos
eventos musicais e esportivos no verão, tem em suas proximidades alguns
campings, destacando-se o Camping do Siri, um dos maiores campings do Brasil,
com uma estrutura moderna conta além do próprio local para barracas e
acampamento, com chalés, e serviço de hotelaria, além de restaurante, bar e
atividades de recreação para crianças e adultos, shows, e extensa área verde
além de saída para a praia, tendo uma infraestrutura de uma pequena cidade
dentro da cidade
Marataízes/ES |
Aproveitamos a ida em Marataízes para tomar um suco de abacaxi na casa dos meus pais e comer um cachorro quente do Poder.
Casa dos meus ídolos |
Galera reunida |
Mamã |
Seguimos
sentido Presidente Kennedy com o bucho cheio de cachorro quente e suco de
abacaxi. Deu até sono na ida. Hahahah
Presidente Kennedy/ES |
Presidente
Kennedy é um município brasileiro do estado do Espírito
Santo. Localiza-se no extremo sul do estado. Presidente Kennedy é uma das
cidades menos populosas do Espírito Santo, porém com o maior PIB per
capita do país (R$ 815.093,79), em grande parte devido a explorações em
alto mar da chamada camada pré-sal no Oceano Atlântico pela Petrobras e
outras empresas do ramo. Todavia, continua sendo um município com muita pobreza
e desigualdade.
O município
se chamaria Batalha, mas com o assassinato do presidente norte-americano John
F. Kennedy, fato que abalou o mundo, o deputado estadual Adalberto Simão Nader
tomou a iniciativa de sugerir que se homenageasse o político que criou
a Aliança para o Progresso, programa de ajuda aos países do 3º Mundo.
Falésias de Marataízes - a caminho de Presidente Kennedy |
A Praia
de Marobá fica também a 6 quilômetros do Estado do Rio de Janeiro e
recebe cerca de dez mil pessoas por final de semana.
Pontos
turísticos
Igreja das
Neves: construída pelos padres jesuítas no século XVII com ajuda dos
escravos e índios catequizados. É um marco do nascimento da cidade.
Mangue: é
uma das maiores áreas do país. São 300 hectares cercados de Mata Atlântica e
restinga. Destaque para as capivaras, macacos, jacarés.
Trilhas para
cavalgadas: o cavalo faz parte da rotina da cidade, é uma paixão local. No
trajeto, tanto pelo interior como o litoral encontram-se belos cenários: rios,
lagoas, praias e fazendas.
Morro da
Serrinha: é possível praticar trekking no local. São 40 minutos de
caminhada para alcançar o cume, de onde se avista o Oceano Atlântico, a Pedra
do Itabira, o Frade e a Freira, o Monte Aghá e até a Pedra Azul.
Farinheiras: a
tradição artesanal de fazer farinha caseira continua em algumas comunidades do
município. Tudo começou com os índios e a ajuda do beato Anchieta, que
construiu na região a primeira Casa de Farinha.
Mata de
restinga: são 9 km entre as praias de Marobá e das neves. A vegetação
densa abriga cactos e árvores de até 5 metros de altura.
Praia das
Neves: mar calmo e areias claras, próprio para crianças. Possui quiosques
de sapê que dão um charme especial ao local.
Já era meio
dia, num calor de matar e decidimos seguir retornando para Rio Novo do Sul. E lá chegamos.
Fundação
|
23 de novembro de 1893
|
sulrionovense
|
|
O poder unido é mais forte
|
Rio Novo do Sul ES |
Decdiimos partir para dar tempo de chegar antes de 14h em Buenos Aires ES e comer uma Tilápia. Seguimos num calor escaldante.
Riders on the Storm |
Ao chegar próximo a Iconha o tempo foi fechando e caindo pequenas gotículas de chuva... Pensei "Ahh, chuvinha leve..que beleza...nesse calor!"
Logo depois caiu literalmente uma tempestade que fez quase a gente parar na BR 101 pra esperar passar. Como não colocamos a capa de chuva na hora certa, ficamos eu, Renata e o pessoal literalmente "ensopados". Achei que perderia meu celular que estava no bolso fora de saco estanque.
Nada mais justo: projeto se chama Fazedores de Chuva, tinha que fazer jus ao nome!
Nada mais justo: projeto se chama Fazedores de Chuva, tinha que fazer jus ao nome!
Ao chegar na entrada de Buenos Aires a chuva já havia parado. Subimos até a Tilápia, mas estava muito cheio e resolvemos seguir viagem e almoçar em Vianna/ES
E assim termina nossa aventura. Breve tem mais. Sempre mais fortes que nunca.
E assim termina nossa aventura. Breve tem mais. Sempre mais fortes que nunca.